Faça as suas reuniões empresariais serem mais proveitosas
25/02/2015
Você já parou para calcular quanto tempo gasta com reuniões? Acontece que algumas delas podem ser resolvidas de forma mais prática e rápida do que normalmente são. Para comprovar, pense em quantas decisões tomadas na sua última reunião foram consumadas. Quantas dessas pautas poderiam ter sido discutidas ou solicitadas por meio de e-mails e requisições? Pois é, sua empresa pode estar com a síndrome que os espanhóis estão chamando de “reunionite”.
Reuniões são absolutamente necessárias, pois constituem mecanismos fundamentais para a coordenação de uma empresa, o que não se deve é abusar delas. Alguns diretores as convocam por qualquer motivo e a qualquer hora, sem perceber que isso atrapalha a dinâmica do trabalho. É importante evitar o gasto de tempo indevido. Não convoque uma reunião para comprovar se o que ficou acertado no encontro anterior foi cumprido, por exemplo.
Para o professor Hélvio Tadeu Curry Prazeres, no curso Gestão de Pessoas na Pequena Empresa, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “o preparo correto de uma reunião deve seguir os seguintes passos: planejamento por escrito, para priorizar o que realmente é importante; previsão de tempo de duração, com hora para início e fim; determinação do local, data e hora; previsão de material de apoio, como salas, mesas, cadeiras e recursos audiovisuais; preparo prévio da pauta dos temas e convocação prévia dos participantes que forem indispensáveis”.
O mais indicado é marcar os encontros para as primeiras horas da manhã. Caso seja necessário reunir-se à tarde, tente não interromper a dinâmica de trabalho. Para Esther Sánchez, professora de direito, da faculdade espanhola ESADE Bussines School, “para que uma pessoa seja produtiva, deve trabalhar de duas horas e meia à três horas seguidas”. Evite marcar reuniões no horário de almoço, isso dá um tom menos formal.
O professor Hélvio, também administrador de empresas, assinala, ainda, como causas do fracasso de uma reunião “a falta de experiência do coordenador; a aceitação de um grupo passivo; a permissão de interrupção por visitas ou telefonemas; a falta ou o não seguimento do planejamento e convocações desnecessárias”.
Para que haja enriquecimento das reuniões, do coordenador, dos participantes e do grupo, é importante haver uma avaliação escrita, feita pelos próprios participantes, ao final de cada uma delas. Essas dão o feedback necessário ao aperfeiçoamento dos coordenadores, bem como apontam eventuais falhas nas estruturas dos encontros.
As 10 melhores marchinhas de Carnaval de todos os tempos
11/02/2015
Você conhece alguma marchinha carnavalesca? Antes de responder que não, confira nossa lista com as 10 melhores – que foram bem difíceis de eleger. Você vai ver que esses repetitivos refrões estão colados (e muito) na nossa memória.
10. Chiquita Bacana
Foi composta por Alberto Ribeiro e João de Barro, o Braguinha, em 1948, e se tornou a sensação do Carnaval no ano seguinte – e no outro, e no outro… E essa marchinha deu frutos, literalmente: a música A Filha da Chiquita Bacana, por Caetano Veloso, que diz “puxei a mamãe”.
Refrão: Chiquita Bacana lá da Martinica / Se veste com uma casca de banana nanica
9. Maria Sapatão
A criação é de João Roberto Kelly mas quem popularizou essa marchinha foi o velho guerreiro Chacrinha, que o ajudou na composição, na década de 50.
Refrão: Maria Sapatão, Sapatão, Sapatão / De dia é Maria / De noite é João
8. A Pipa do Vovô
Essa marchinha não é mesma sem a voz inconfundível de quem a fez tão famosa: Silvio Santos, nos anos 80. Mas letra e música são autoria de Manoel Ferreira e Ruth Amaral, apesar de muitos creditarem a autoria ao apresentador.
Refrão: A pipa do vovô não sobe mais / A pipa do vovô não sobe mais / Apesar de fazer muita força / O vovô foi passado pra trás
7. Aurora
Mario Lago já contou os bastidores por trás da marchinha Aurora, feita em uma Quarta-Feira de Cinzas, “numa época em que Quarta-Feira de Cinzas era realmente uma tristeza”. O ano era 1941, e a música ganhou as ruas no Carnaval seguinte – e segue sendo uma das mais tocadas ainda hoje. Em um dia, Roberto Roberti chegou com o refrão para ele, e os dois terminaram a letra juntos.
Refrão: Se você fosse sincera / Ô ô ô ô Aurora / Veja só que bom que era / Ô ô ô ô Aurora
6. Me Dá Um Dinheiro Aí
Ivan, Homero e Glauco Ferreira compuseram Me Dá Um Dinheiro Aí em 1959 que, com a ajuda da voz e do sucesso de Moacir Franco na época, virou um dos lemas de Carnaval de 1960. Marlene e Elizeth Cardoso também gravaram suas versões.
Refrão: Ei, você aí / Me dá um dinheiro aí / Me dá um dinheiro aí
5. Saca Rolha
No Carnaval de 1954, essa foi uma das marchinhas mais tocadas. De autoria de Zé da Zilda, Zilda do Zé (eles eram um casal) e Waldir Machado, ganhou um prêmio no concurso de músicas carnavalescas daquele ano.
Refrão: As águas vão rolar / Garrafa cheia eu não quero ver sobrar / Eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha / E bebo até me afogar
4. Abre Alas
É a primeira marchinha de que se tem notícia, composta nos longínquos 1889 por Chiquinha Gonzaga – e é também a de maior sucesso da carreira dela. Foi feita para o cordão carnavalesco Rosas de Ouro, do Rio de Janeiro.
Refrão: Ô abre alas que eu quero passar / Ô abre alas que eu quero passar / Eu sou da lira não posso negar / Eu sou da lira não posso negar
3. O Teu Cabelo Não Nega
Abre Alas é pioneira, mas se a marchinha é tão popular hoje em dia, deve muito a Teu Cabelo Não Nega, que bombou em 1932. A letra original foi criada por uma dupla pernambucana que a entregou aos cuidados de Lamartine Babo, para que ele lhe desse “um ar mais carioca”.
Refrão: O teu cabelo não nega, mulata / Porque és mulata na cor / Mas como a cor não pega, mulata / Mulata eu quero o teu amor
2. Mamãe Eu Quero
A gravação original de Mamãe Eu Quero data de 1937, sob autoria de Jararaca e Vicente Paiva. Mas ela só passou a ser uma das queridinhas do Carnaval depois que Carmen Miranda a regravou em 1941. Por isso, quase todo mundo credita a composição erroneamente a ela.
Refrão: Mamãe eu quero / Mamãe eu quero / Mamãe eu quero mamar / Dá a chupeta / Dá a chupeta / Dá a chupeta / Dá a chupeta pro bebê não chorar
1. Turma do Funil
No Carnaval se bebe muito. E quem aproveita para chutar o balde sem qualquer preocupação nessa época pode se encaixar perfeitamente na Turma do Funil – daqueles que não desperdiçam uma única gota. A marchinha foi criada em 1956 por Mirabeau, M de Oliveira e Urgel de Castro e ganhou uma regravação de muito sucesso em 1980, por Tom Jobim e Miúcha.
Refrão: Chegou a turma do funil / Todo mundo bebe / Mas ninguém dorme no ponto / Ai ai, ninguém dorme no ponto / Nós é que bebemos e eles que ficam tontos